
Pra vida média de pessoas comuns, ela era normal. Sem água encanada, comida diária e estudo. Lavava roupas, já com sessenta anos não o fazia bem. A mulher que pela estatura me fazia medo na infância, passando a ser razão dos meus conflitos nos em anos “anormais” de contestação.
Mazé tinha uma aspiração: retirar um sapo que dizia ter engolido há 18 anos quando dormia e acreditava estar vivo dentro dela. Pode ter sido comida estragada, ou o início de um ataque cardíaco; acontece que ela chegou do trabalho vomitando, suando frio e 48 horas depois mais uma Maria se foi. Essa foi Mazé, que engoliu muito sapo na vida e na morte.
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