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Quatro mulheres celebravam a afeição entre elas, sem namorados(as) ou casos, unicamente com a cumplicidade que envolve as amizades. Pink Floyd ao fundo, cerveja reabastecida, tira gosto providenciado, o calor envolvente e, de repente, só existiam elas.
Muitas risadas, piadas, mais um brinde e aquele papo sobre sexualidade. O negro, o índio e “a mulher na sociedade” também estão em pauta. O calor aumenta, o burburinho cresce, os garçons correm equilibrando bandejas para os clientes sedentos, mas, ainda assim, só existiam elas.
Um carinha manda um bilhete, pede pra sentar, elas negam e a vida vai sendo sorvida em doses suaves até amanhecer. Elas não perdem a mania de acordar cedo, levantam com os corpos cansados e põem-se a escrever. Podia ter sido sobre política, gênero, sexualidade, ou preconceito, mas desta vez, no papel só existiriam elas.