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Assimilamos a desigualdade entre homem e mulher desde nossa infância. Sobre isso a feminista contemporânea, Rose Marie Muraro, fala: “a raiz dos desequilíbrios, e o primeiro de todos, foi o desequilíbrio entre o homem e a mulher, que a criança via e vê até hoje, desde o seu nascimento, e tudo o que se percebe no primeiro ano fica para sempre impresso no nosso ser.”
Dizem que a mulher é livre, mas ela tem sido livre segundo a vontade do homem. Uma liberdade que no século XXI, significa subir no palco e ficar “toda enfiada”. Minha mãe chorou quando lhe contei o episodio da professora. E eu choro por saber que uma citação de Simone de Beauvoir continua tão atual:
“[...] o homem define a mulher não em si, mas relativamente a ele; ela não é considerada um ser autônomo [...] Ela não é senão o que o homem decide que seja, daí dizer-se o ‘sexo’ para dizer que ela se apresenta diante do macho como um ser sexuado: para ele, a fêmea é sexo, logo ela o é absolutamente.”
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