
Ela foi condenada pelo Conselho Tribal e estuprada sucessivamente por quatro homens, enquanto gritava por misericórdia aos 200 homens que testemunhavam a violência. Depois foi obrigada a desfilar nua até a sua casa.
Foto: Divulgação
Recusando-se a ficar em silêncio, ela enfrentou o código tribal. Foi à Justiça comum do país pedindo punição de todos. Em 2004, eles foram condenados e ela recebeu uma indenização. Com o dinheiro, abriu uma escola. Mai nunca teve permissão para estudar. Afirmou na BBC News que “A escola é o primeiro passo para mudar o mundo. Em geral, o primeiro passo é o que dá mais trabalho, mas é o começo do progresso”.
O nome e a história de Mai correm o mundo. Ela virou símbolo da luta pelas mulheres, contra a barbárie e pelos direitos humanos. É admirada, respeitada e apoiada. Não fosse sua determinação de não se calar, seria mais um caso de abuso contra a mulher, num lugar tolerado pelo mundo com a desculpa de que essa é a cultura local ou a lei religiosa.
Mukhtar lançou o livro “Desonrada”, em que conta, no texto escrito por uma jornalista, seu caso dramático, repulsivo e, infelizmente, comum.

O nome e a história de Mai correm o mundo. Ela virou símbolo da luta pelas mulheres, contra a barbárie e pelos direitos humanos. É admirada, respeitada e apoiada. Não fosse sua determinação de não se calar, seria mais um caso de abuso contra a mulher, num lugar tolerado pelo mundo com a desculpa de que essa é a cultura local ou a lei religiosa.
Mukhtar lançou o livro “Desonrada”, em que conta, no texto escrito por uma jornalista, seu caso dramático, repulsivo e, infelizmente, comum.
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